INA MAGDALA

Composição: Ina Magdala / Renato Neto
Voz – Ina Magdala
Fender Rhodes e Teclados – Renato Neto
Bateria – Marco Da Costa
Baixo – Fabio Sá
Guitarras – Conrado Goys
Percussão – Felipe Roseno
Trompete – Paulo Viveiro

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Letra

Foi no espaço de um contratempo que enxerguei
As dúvidas que eu mesma inventei
Fui mesmo com medo me encontrar
Num passo torto, fiz as pazes com o meu escuro
Das minhas intenções fiz meu seguro
Do que é imenso fiz meu lugar

Me vi ali, parte de um caminho que é sem volta
As tempestades me batendo à porta,
Nunca dá pé em alto-mar
Pode vir, ser livre é definir o que importa
Tentando entender qual é a rota
Ser mãe de cada gota que pingar

Cabe quem quiser
Na beira da embarcação de ser como se é

Composição: Ina Magdala / Renato Neto
Voz – Ina Magdala
Fender Rhodes, Teclados e Percussão – Renato Neto
Bateria – Marco Da Costa
Baixo – Fabio Sá
Guitarras – Conrado Goys
Trompete – Felipe Aires

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Letra

Me faço de boba pra você
Qual o preço do seu risco?

Seus mistérios fazem prever
O gosto dos seus artifícios

Me jogar no infinito
Folhear os seus perigos
Um fervor me despe
Confusão terrestre

Seda pura ou puro paetê?
Qual o toque do seu brilho?
Visionário louco que prevê
Que esse trem corre sem trilho?

No passo da notícia
Todo tempo é artista
E me encontra entregue
Aos seus caprichos breves

Perdida nesse flerte lunar
Te faço perguntar
O que dita o meu ser é o estar
E como é com você?

Composição: Ina Magdala / Renato Neto
Voz – Ina Magdala
Fender Rhodes e Teclados – Renato Neto
Bateria – Adriano Trindade
Baixo – Fabio Sá
Violão e Guitarras – Conrado Goys
Percussão – Felipe Roseno

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Letra

Disse o ar
Há maneiras de ir ventando
Como um ser que sobrevoa
Superfícies e planos

Enxergar
Lá do alto meus enganos
E tirar meu parecer
Sob o saldo dos anos

Qual vai ser?
A beleza final, no espelho a um?

Uma parte de mim
O medo o sonho o meu desejo
Encaro todos segredos
Frente a frente o que ainda vem

Composição: Ina Magdala / Renato Neto
Voz – Ina Magdala
Fender Rhodes e Teclados – Renato Neto
Bateria – Marco Da Costa
Baixo – Fabio Sá
Violão e Guitarras – Conrado Goys
Violão 7 cordas – Edmilson Capeluti
Percussão – Felipe Roseno
Trombone – Maestro Tiquinho

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Letra

Vai entender
Uma mulher como eu
Que só pensou em ser
De um jeito só
Descobriu ser a dois
Um lugar incomum
A tempo de dizer
Meu bem, eu gosto de você

Vai entender
A graça que tem
Turmalina que me vê
Um brilho de anzol
Sem medo adiante
Bem que alguém me avisou
Que é humano se perder
Nas labaredas do prazer

A barragem foi por água abaixo
Nasce um oceano de uma gota singular
E entre o céu e o chão
Sou sua Marina, se quiser

Composição: Ina Magdala / Renato Neto
Voz – Ina Magdala
Fender Rhodes – Renato Neto
Bateria e Percussão – Adriano Trindade
Baixo – Fabio Sá
Violão – Conrado Goys
Flautas e Arranjo – Marcelo Martins

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Letra

Caranguejeira, Caranguejeira não

Caranguejeira, veio me visitar
E como quem não quer nada
Ficou ali parada
Suspense no ar

Bem que pensei, em me aproximar
Em estado de alerta
Vi sua pele coberta
Me pus a pensar
Eram pelinhos que iam saindo
Em cada pata, bem que vi
Ela faceira pelo caminho
Me deixa em paz
(Isso não se faz)

Caranguejeira, veio ensinar
Não mexe com quem tá quieta
Como carma decreta
O que vai, vai voltar
Não enxerguei, ela quis avisar
Formei armada direta
Virei sem dar seta
Pra ela espantar

Composição: Ina Magdala / Renato Neto
Voz – Ina Magdala
Fender Rhodes e Teclados – Renato Neto
Bateria – Marco Da Costa
Baixo – Fabio Sá
Guitarras – Conrado Goys
Percussão – Felipe Roseno

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Letra

Vive de aluguel no íntimo uma dor,
Com o seu disfarce desfila sem pudor.
Ela é ligeira, vende balaio sem dar nó,
Dona da ciência que estudam os poetas,
Tem mira certeira, sua flecha indireta,
Ao exagero, que romantiza e destrói.

Vem à mostra, mas quem pode ver
O tanto que é esperta a inquilina do viver.
A dor devora as horas, semeia ilusão,
Fecha as portas na escuridão.

Composição: Ina Magdala / Paulo Lepetit
Voz – Ina Magdala
Fender Rhodes e Teclados – Renato Neto
Baixo – Paulo Lepetit
Bateria – Marco Da Costa
Vocais – Paulo Lepetit, Marco da Costa e Renato Neto

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Letra

Tudo muito rápido pra perder tempo com pouco
Tudo muito plástico pra muito pouco louco
Tudo meio estranho,
Um rebanho meio chocho
Tudo meio pouco, tudo meio pouco

Tudo meio bambo,
Tudo meio mudo,
Tudo meio sem sal,
Tudo meio curto,
Tudo meio diminuto
Tudo meio mal, tudo meio mal

Traz de volta a novidade, resolve dar a fita
Pra falta de graça, não deixa visita
Faz do meio o recheio e não a metade
Quem dá o corpo inteiro, quem dá o corpo inteiro

É urgente, é urgente, é urgente, minha gente
Juntar um batalhão que demonstre o que sente
Que desejo arda, que a beleza nasça,
Que a vontade invente

Composição: Ina Magdala / Paulo Lepetit
Voz – Ina Magdala
Fender Rhodes e Teclados – Renato Neto
Bateria – Marco Da Costa
Baixo – Paulo Lepetit
Guitarras – Conrado Goys

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Letra

Ser espontânea
Como quem chama o momento
Ser como teia de aranha
Viva em movimento

Alô, seu moço, fica na sua toca
Que aqui na Terra agora é outro preço
O seu caô a gente manda embora
E traz a hora de um recomeço

Alô, seu moço, assuma a sua derrota
O seu diário agora não avança,
Já se foram os seus dias, os seus dias de glória,
Agora só entra pra história quem ao amor se lança.

A mais bonita do roseiral
Que dos espinhos esquece e revela o segredo
Que ser é ir sendo, apesar do que fere
Que ser é ir sendo, apesar do meu medo

Composição: Ina Magdala / Renato Neto
Voz – Ina Magdala
Fender Rhodes, Teclados e Percussão – Renato Neto
Bateria – Marco Da Costa
Baixo – Fabio Sá
Guitarras – Conrado Goys

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Seu custo-benefício
Não vale o meu vício
Que besteira, faz um coração

Te dei um mandato,
Com base num boato
Que bobeira, faz a solidão

Pleno delirar
Nas suas manias

Seu desassossego,
Parte do enredo
Que sustenta minha ilusão

Sua vaidade,
Enxerguei só a metade
Por inteira, só confusão

Tento disfarçar, perdi de vista

Me subiu pela cabeça
Esse erro milenar
Um louco vira realeza
Por um descuido do altar
Deixei passar

Composição: Ina Magdala / Renato Neto
Voz – Ina Magdala
Fender Rhodes e Teclados – Renato Neto
Bateria – Marco Da Costa
Baixo – Fabio Sá
Guitarras – Conrado Goys
Percussão – Felipe Roseno

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Letra

Mais perto de mim
Quero as amarras soltas
E que me chamem de louca, louca, louca, louca

Sorte, de ser assim
Um pouco imortal
Um tanto afim
De viver a beleza nú eterno

Basta um beijo, um sinal,
Pra fazer um festival
A sós, acho um jeito de sonhar

Eu faço uma festa pra ter o céu
E você me lê, como quiser
Eu faço uma festa pra ter o céu
E você se lê, leia como quem quer